Click for Lisbon, Portugal Forecast

sexta-feira, setembro 30, 2005


Aconteceu em Alvito Posted by Picasa

quarta-feira, setembro 28, 2005

Vinho, mas pouco!


Coop. Alvito, Cuba e Vidigueira Posted by Picasa

"Já foi chão que deu uvas".

Esta expressão adequa-se ao sentimento que, actualmente, caracteriza (na nossa opinião) os vinhos desta cooperativa. Para fazer uma analogia, os vinhos estão como o seu site, ou seja, sofríveis.

A melhoria na imagem e o trabalho na área de marketing que os "comerciais" da cooperativa fizeram não corresponde à melhoria do produto vendável que é o "vinho". O mesmo acontece com o site, que não reflete o trabalho havido na área de marketing, apresentando os produtos com os rótulos e as castas antigas. Parece uma mostra num antiquário, ou museu, onde as velhas glórias da marca descansam numa paz eterna.

O salto qualitativo dado por outras marcas e herdades, não foi de todo acompanhado pela Adega Cooperativa da Vidigueira. Não sabemos qual a política dos responsáveis no que toca ao posicionamento do produto e à determinação do segmento de mercado, nem sabemos se saberão bem do que estamos para aqui a falar...:-))

Nos dias que correm, a regra é simples. Os mais fortes sobrevivem, sob pena dos outros perecerem ou simplesmente deixarem de ser concorrência.

Deixamos este "apelo", que é um apelo de quem gosta de vinhos, de quem pensa que a viragem ainda pode acontecer, de quem gostaria que os nossos produtos fossem competitivos no mercado interno e externo.

quinta-feira, setembro 22, 2005

É só para dizer que andamos atarefadíssimos. O trabalho aperta, a escola da miúda já começou e mais "n" outras coisas que agora não vêm ao caso... desculpem...:-))

Voltaremos em breve para vos dar conta de novas degustações, apetites ou prazeres.

segunda-feira, setembro 19, 2005

Viver e não ter a vergonha de ser feliz!

"Viver e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz
Eu sei, que a vida devia ser bem melhor e será!
Mas isso não impede que eu repita
É a vida, é bonita, é bonita"!!

Deixo aqui hoje registada esta letra de Maria Bethânia, pois foi a que de imediato me ocorreu, assim que vi o que estava escrito. Abri a caixa do correio com o coração a querer saltar por todos os lados, abri o envelope e li a palavra que tão ardentemente desejava ler! O resto da frase já não interessou. Os beijos e os abraços ao meu amor foram, de seguida, o mais importante. Sim, porque ele sempre teve a certeza que aquela ía ser a palavra. (Como é que ele consegue? Dá-me vontade de chorar, este seu querer, esta sua força)!
Ao meu maridão e à minha amiga Ana C. (únicas pessoas que estavam por dentro deste...assunto), um abraço do tamanho da imensidão das coisas que ainda havemos de fazer juntos!!
"Eu fico com a beleza da resposta das crianças
É a vida, é bonita, é bonita"!
P.S. Acreditar e ter pensamentos positivos ajuda mesmo! Fazer o que apetece também. A mim apetece-me dizer isto...A vida é muito curta para se deixar de dizer e fazer aquilo que apetece!!!!

sexta-feira, setembro 16, 2005

Gula


Foto retirada do Ice'it' Posted by Picasa


"Era um espectáculo bestial.
Chupava-os para fazer render o deleite, trincava-os a cantarolar, gemia de prazer ao engolir cada quadrado, e atirava-se para cima da cama sempre que acabava o último, em espasmos de prazer equívocos para os auditores de portas.
Comia de manhã à noite, sem sossegar, e preparava com volúpia os seus próprios pitéus; sempre que tinha a sorte de encontrar no frigorífico uma sublime trindade composta de queijo, marmelada e banana, cortava primeiro o fruto e contava as rodelas apuradas; depois fazia o mesmo com o queijo e a marmelada, tendo o cuidado de cortar tantos cubos quanto o número de rodelas de banana; mas se por acaso não resultava rigorosamente certo e verificava um excedente, comia-o antecipadamente para abrir o apetite. Em seguida, ralava um chocolate inteiro sobre esta salada e ficava a olhar a mixórdia num enlevo baboso, flagelando-se com um jejum de dez segundos. Posto isto, atingia o prazer absoluto com a deglutição celestial, e desatava a chorar lancinantemente, primeiro pela comoção que o manjar lhe causara, depois pelos escrúpulos que a castigavam rapidamente: era um pecado mortal expiado pelo seu corpo, que rebentava com o seu amor próprio e com a palhinha das cadeiras da casa de jantar".*
O excesso de apetite transforma-se em pecado da gula!
"Quem nunca pecou que atire a primeira pedra"...
* "O Vento e a Lua - História de uma vagabunda", publicado em 1991, confirmou Rita Ferro como um dos mais reconhecidos talentos novelísticos da sua geração. Para reler com gosto nesta chegada de Outono.
Um fim de semana bem doce! Mas... cuidado com eventuais exageros!...:-))

quarta-feira, setembro 14, 2005

Morangos com Açúcar


Morang'Ice' Posted by Picasa

E nós que pensávamos que só acontecia aos outros pais. Não, esta febre chegou para ficar. Chegámos a ir durante o mês de Julho à península de Troia para ver estes heróis modernos ao vivo. Gravaram na praia, sob o olhar incrédulo das crianças e de alguns pais que ali foram, em jeito de "romaria". Mas valeu a pena. Nada melhor que algumas fotografias para recordar mais tarde e fazer "inveja" aos amiguinhos. Quanto à famosa bebida, o Morang'Ice' (morangos, kiwis e gelo picado, tudo batido), serviu para refrescar algumas gargantas neste verão escaldante, e vai ficar certamente na lembrança da nossa filha.

Já agora, deixamo-vos uma receita de outro cocktail, desta feita para adultos, mas bastante saboroso em periodo menos quente. A receita foi-nos dada há mais de 25 anos por um familiar que está na marinha (ainda estava ele no navio escola Sagres), só podia.

Luisiana (7/10 whisky novo, 3/10 groselha, 1 colher sopa natas e shaker, serve-se em taça cocktail). Bom proveito.

segunda-feira, setembro 12, 2005

Uva do Vale da Rosa para a nossa Mesa


Uva de Mesa Posted by Picasa


"Nas planícies douradas do Alentejo, em condições únicas, crescem as doces e suculentas uvas da Herdade Vale da Rosa. Produzidas segundo as normas da Produção Integrada, garantem ao consumidor o respeito pelo meio ambiente e pela sua saúde".
Aqui tão perto, em Ferreira do Alentejo, a qualidade faz a diferença. Casos destes são óptimos para melhorar a nossa auto-estima de "alentejanos" e portugueses!

domingo, setembro 11, 2005

Com fúria e raiva

Com fúria e raiva acuso o demagogo
E o seu capitalismo das palavras
Pois é preciso saber que a palavra é sagrada
Que de longe muito longe um povo a trouxe
E nela pôs a sua alma confiada
De longe muito longe desde o início
O homem soube de si pela palavra
E nomeou a pedra a flor a água
E tudo emergiu quando ele disse
Com fúria e raiva acuso o demagogo
Que se promove à sombra da palavra
E da palavra faz poder e jogo
E transforma as palavras em moeda
Como se fez com o trigo e com a terra
//Sophia de Mello Breyner Andresen
Dá que pensar, particularmente hoje, passados quatro anos de uma tão grande tragédia. Quem pode ficar indiferente à força que têm as palavras? Aos males que podem evitar ou, pelo contrário, desencadear? Quem pode ficar indiferente ao DRAMA?

sábado, setembro 10, 2005

Gosto, Não Gosto ... Em Alvito


Ermida de S. Sebastião - Rossio in "Ensaio Fotográfico -Alvito Dourado"

Foto de Izhar Perlman Posted by Picasa


Gosto de ter chegado a Alvito atrás de um sonho. Não gosto de sentir que, por vezes, a realidade é afinal distante. Gosto de pensar que ainda posso viver o tal sonho. Gosto de gostar de Alvito. Não gosto de, às vezes, ser obrigada a não gostar. Não gosto de não poder dizer o que penso. Gosto de lutar por aquilo em que acredito. Não gosto de não poder acreditar em certas pessoas. Gosto do céu muito azul das manhãs de primavera em Alvito. Gosto das cores das flores na primavera de Alvito. Gosto dos vizinhos da minha rua e também de outros de outras ruas que não a minha. Gosto de ver o Castelo da minha janela. Gosto de viver numa vila com Castelo. Não gosto de pensar que os Alvitenses vivem à sombra do Castelo. Gosto muito da lua cheia e intensa a espreitar no céu negro do meu quintal. Gosto das luzes da Matriz e de S. Sebastião. Não gosto da falta de luz de Sta. Luzia e Sto. António. Gosto de descer em passo de corrida a Rua do Salvador e atravessar o Rossio e as Alcaçarias ao ondular da brisa das manhãs. Gosto dos nomes das Ruas em Alvito. Não gosto de ver paredes com falta da cal branquinha. Gosto dos portais e janelas manuelinas. Gosto dos frescos das nossas igrejas e capelas. Não gosto que as pessoas não percebam a importância e o valor que eles têm. Não gosto de gente cheia de certezas. Gosto de gente que vê mais longe. Gosto da História de Alvito e de pessoas que fazem com que as memórias do concelho sejam revisitadas. Gosto dos velhinhos que se sentam ao pé da fonte. Não gosto quando alguém não responde aos meus bons dias. Gosto de ouvir pardais e rouxinóis a cantar e esvoaçar por cima da amoreira. Não gosto que tapem o Largo das Alcaçarias. Gosto de perceber que mesmo com o largo tapado, as pessoas nos descobrem. Gosto quando os viajantes saem de Alvito com o desejo de voltar. Não gosto das "vistas curtas" e da inércia de algumas pessoas. Gosto de muitas pessoas de cá. Não gosto que muitas se desliguem das coisas da sua terra. Gosto quando alguém me diz que se interessa. Gosto de "Água de Peixes". Não gosto de ter de dizer que a entrada é proibida. Gosto de me entusiasmar quando alguém percebe o meu gosto... por Alvito. Não gosto que não gostem de Alvito.
Gosto de acreditar que Alvito vai seguir em frente. Gosto de ser uma forasteira que veio com os seus dois amores atrás do sonho... para Alvito.



Escrito em Agosto, 2002.
Revisto em Junho, 2003. (Curiosamente, quase um ano depois continuo a gostar e a não gostar das mesmas coisas... mas como se percebe pelos “gostos” o balanço é francamente positivo)!

Transformado em “Post” em Setembro, 2005. Quando tudo permanece na mesma…

quinta-feira, setembro 08, 2005

Caso sério


Caso sérioPosted by Picasa

Foi-nos oferecido em Fevereiro (ricos sobrinhos!) e tem marcado musicalmente todos estes meses.
Primeiro foi um caso de paixão, obsessiva como todas as paixões. Passados tantos meses, já só pode ser amor! Houve, é certo, uma pausa. Agora, que as noites voltaram a chegar mais cedo e que o aconchego apetece de novo, este embalo volta a ser muito prazeiroso.
Sabe bem a voz de Cristina, sabe bem a guitarra, o piano, a viola. E a poesia. Camões, David Mourão Ferreira, Alexandre O' Neill. E Fausto e José Afonso e... Joni Mitchell. Impressionante combinação, repleta de harmonia e calor. Tudo feito com cuidado e esmero, também no que respeita às partituras. Neste domínio Custódio Castelo será certamente um nome a fixar.
Cristina Branco tem uma voz quente e límpida. Revela trabalho e sensibilidade. Canta bem em inglês, francês, castelhano. E é esta mistura que surpreende e nos toca. "Alfonsina y el mar" é dos temas que mais apetece, sempre. Vale a pena ouvir. Mas também "Navio Triste", "Porque me olhas assim", "E Por Vezes"....
Há trabalhos musicais assim. Com composições que marcam momentos especiais, descobertas, apetites.
Com o CD "Ulisses" aconteceu (ainda acontece) prazer e envolvimento! Há coisas que nem têm grande explicação. Experimentem e vejam se convosco tem efeito parecido...

... Parabéns à minha mana, pois claro!


Difícil é desejar felicidade sem utilizar palavras gastas.

Difícil é dizer quanto se gosta sem repetir lugares comuns.

Difícil é expressar bonitos sentimentos sem se ser poeta.

Mas não é difícil beijar-te e abraçar-te, quando estivermos juntas de novo! E também agora aqui em pensamento.

Minha querida Mana! Eu sei que muito do que sou, "deriva" talvez daquilo que tu deixaste de ser! Essa será uma dádiva eterna.

És a maior... minha cinquentenária!!...:-)) PARABÉNS!

terça-feira, setembro 06, 2005

Dia do Mar

Este Gastr'eat estando em terras de planície, volta e meia vai ao mar.

De novo o mar é motivo, a propósito da poesia de Sophia de Mello Breyner que, como se sabe, está ligada ao mar.

Aqui deixamos uma sugestão de leitura, garantida como boa: O "Dia do Mar", mais uma obra de quem ganhou o Prémio Camões, para ler na praia ou na esplanada neste final de verão.

E assim... apetece!

segunda-feira, setembro 05, 2005

Um caso de carisma


Ao Gigi Posted by Picasa


Há histórias de sucesso que custam a crer!
Como a de Bernardo Reino, que trabalhava numa companhia de seguros mas resolveu abrir um restaurante de praia.
Só que este não foi (não é) um restaurante de praia qualquer. É o Restaurante do Gigi, na Quinta do Lago! Quem é que não ouviu já falar?
Ao que parece (sim apenas ao que parece, pois o Gigi ainda não convidou o Gastr'eat' para lá ír..:-)) é um restuarante que vive essencialmente do carisma do dono, que reúne à sua volta inúmeros fiéis, numa espécie de "Culto do Gigi".
O ritual deste culto determina que:
- Os pedidos sejam feitos pessoalmente a Gigi. Os clientes (todos os clientes, mesmo Luciano Pavarotti, Carolina do Mónaco ou George Michael, que já por lá se "amesendaram") devem levantar-se e ír ter com Gigi ao cantinho onde tem o mostruário de peixes e mariscos;
- A lagosta custe 110 euros por quilo e o robalo 69 euros. Não haja menus nas mesas. A ementa esteja escrita num quadro de ardósia;
- Gigi acorde todos os dias cedo para conseguir comprar os melhores peixes do dia aos pescadores de Quarteira;
- Haja várias qualidades de campanhe Moet & Chandon disponíveis, incluindo a versão rosê, a partir de 65€ a garrafa;
- Sejam servidos almoços até depois das cinco da tarde;
- Se tenha pelo menos 50€ no bolso para gastar (por pessoa, claro)!
Um bom lugar para os "excêntricos", um caso de sucesso, um caso de carisma. Que segundo dizem, é mesmo o segredo deste negócio. A par do peixe fresco, evidentemente!

A Gata


A Gata Fofinha Posted by Picasa

"Ai mãe é tão fofinha"! "Ai pai, é mesmo fofinha"!!
E pronto. Deixou de viver debaixo de um carro abandonado, veio viver para o pátiozinho da entrada e agora já é senhora do quintal! E asim ficou: Fofinha! e dorminhoca, e aveludada e ronronadeira e companhia (quase) indispensável! Tanto é que, este fim de semana esteve desaparecida um dia e meio e nós (principalemente EU que achava que não ligava grande coisa a bichos) estavamos já raladíssimos e cheios de saudades! Quando a tonta da gata espreitou à janela, já a nossa miúda e o amigo Afonso estavam a fazer "letreiros" que iriam espalhar por Alvito: "Procura-se Gata desaparecida...". Um caso sério!
Ainda bem que voltaste Fofinha, sua "galdéria"! Senão, com quem é que eu converso no recomeço das aulas, enquanto espero que o "resto da família" chegue de Beja?!?
Esta gata é um dos nossos "novos apetites", só possível porque vivemos aqui!

sexta-feira, setembro 02, 2005

Mar sonoro


Lagos Posted by Picasa

Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.
//Sophia de Mello Breyner Andresen
(este é o quarto dos "Doze Poemas" reunidos pela Divani & Divani)
Para os amigos especiais da minha terra de tantas águas!! Onde Sophia também se passeou...
Parabéns ao Wilson, nosso primeiro afilhado e à mãe dele, a nossa amiga Lena. Amiga ÚNICA e que se tem sempre agarrado à mesma bóia que eu! Gostamos mesmo muito de vocês e de todas "as recordações de mar e ventania" que temos em conjunto!

quinta-feira, setembro 01, 2005

Há um dia ...


Alentejo Posted by Picasa


"Há um dia em que tudo muda sobre o mundo porque percebemos num olhar desconhecido, num gesto diferente, de que agora temos na vida a nossa primeira melhor amiga. Aprendemos uma noção insuspeitada de prazer e de conforto, esperamo-las de manhã, deitamo-nos juntas, abrimos-lhes as casas e os corações, sentamo-nos nas camas em camisa de noite a fumar cigarros clandestinos quando a normalidade dorme e a falar de como é que se dão beijos, de vergonhas e de medos, de humilhações profundas e dramas ingentes.
Escrevemos cartas durante as férias, inventamos códigos, depois descobrimos a punhalada da traição e a fantasia da revolta, já não és a minha melhor amiga, não, agora sou a melhor amiga da outra".
//in "Ponto Pé de Flor", Clara Pinto Correia, Pub. Dom Quixote, Lisboa, 1990.
(Oferecido pelo meu amor, o outro "gastr'eateiro",... em Lagos a 26/12/90)
De vez em quando tenho um dia em que, quase sem querer, vou à estante buscar o "Ponto Pé de Flor" para ler este pedacinho. Hoje apeteceu-me de novo fazê-lo.
Não é que hoje esteja particularmente desiludida com alguém. Apenas confirmei que as pequenas "traições" começam a fazer parte das nossas vidas desde cedo! Terá mesmo que ser desta forma?!?
Pessoalmente, acredito muito na verdade, na partilha e na entrega...ainda! Gostaria que fosse sempre assim na minha vida. E na vida dos meus amigos, mas principalmente na vida das minhas amigas! Parece que as senhoras têm mais dificuldades neste domínio. Hoje ouvi - uma mulher inteligente - dizer que as mulheres têm mais de quarenta tipos de hormonas diferentes. Os homens parece que só têm dois! Será esta diferença tão determinante, que se faça notar também a propósito de sentirmos nós de forma mais intensa "a punhalada da traição", qualquer que ela seja?
Este texto é principalmente para a minha amiga que esta tarde queria ter ido...:-)) beber um chá comigo. E que lamentou ter-se hoje desiludido muito com certa pessoa...
"Armou-se no nosso barco um grande naufrágio mas depois acordámos juntas agarradas à mesma bóia". Esta imagem ilustra bem as vicissitudes pelas quais passamos mas também a importância da amizade. Contrária à traição e à desilusão.
Se calhar, é preciso haver dias em que, por via do desilusão, percebemos quem são os nossos verdadeiros amigos!
... "Apeteceu-me" escrever isto. E o gastr'eat' tem tudo a ver com "apetites", ainda que distintos.

Day after

Desculpem, se calhar já não pode ser, porque já é o day after... Hoje já não há BlogThis (or something)...??
Aqui vai na mesma. Apesar de concordar com todas as escolhas e comentários do lado (mais) masculino do Gastr'eat, tenho que destacar também a aliciante e o alvitrando. Por razões diferentes, visito-os todos os dias. Pela mesma razão são imperdíveis: é que são ambos pessoas que sentem e acreditam! E isso, é algo muito importante nos dias que correm.
Boa noite. Ou melhor, boa madrugada!