Academia do Marisco

Já abriu em Oeiras, ao pé dos bombeiros. Marisco vivo, fresco e apetitoso, acompanhado de bons vinhos. Este conceito novo de restaurante (eat in e take away), vem para ficar. Os viveiros são de água do mar e o marisco de qualidade.

Para os nossos amigos Michel e Teresa, neste dia muito especial (aniversário e inauguração do restaurante), desejos de muita sorte e felicidade.

Entre pratos

"O cozinheiro Henrique Sá Pessoa, eleito cozinheiro do ano em 2005, convida algumas figuras da 2: como Ana Sousa Dias, Vasco Trigo, Duarte Gomes, Luís Filipe Borges, Paula Moura Pinheiro, Cristina Silva, Fernanda Freitas, Raquel Santos, José Hermano Saraiva, entre outros, para nos dar a conhecer a sua cozinha. Receitas, truques úteis e segredos da melhor cozinha."







Domingo 28 de Janeiro - 18:45

Novos sabores

Andava "com ela fisgada" desde o início de Dezembro. A vontade. De ír à Estrela. Apetecia-me algo... Quando se ouve falar bem, da boca de quem já lá foi, é meio caminho andado para acreditar que vale a pena. Depois, também a "mais Alentejo" a dar o seu toque... E o nome: "Sabores da Estrela"... no Alentejo... "Que Estrela é esta?"

Dúvidas esclarecidas, atracção confirmada. Na Estrela, aldeia à "beira do lago", passa-se mesmo qualquer coisa! Com novos sabores.

Começa pelo espaço de bom gosto, modernidade e requinte simples. Design aberto, a roçar um minimalismo que não precisa mesmo de mais nada.

Depois a simpatia dos donos e do resto da equipa. O estarmos em casa. (Se tivessemos a nossa casa- restaurante aproximar-se-ía, em muitos pontos, desta casa do lago).
A música. Clássica... de Chopin, seria? (parece-me ter sido o que disse o Luís que percebe bem destas musicalidades...)

Já encantados com os "sabores" primeiros deste pequeno mundo, de "fora" do Alentejo tão dentro dele, chegámos à comida: um couvert com azeite aromatizado com alecrim, azeitonas, torresmos (que sequinhos e bons!) e "manteiga de cor" (acho que se diz assim). Todos com o pão e o pão com todos. As meninas (a Inês e a sua melhor acompanhante gastronómica, a Margarida) deliciadas. Carne de Alguidar com ovos mexidos como entrada, estava a ser cada vez melhor! E foi. Até ao fim, só coisas boas.

Para elas Migas com Entrecosto, que as moças gostam mais destes sabores do que se fossem alentejanas... ! Para nós, Coentrada de Gambas e Língua Estufada com Arroz de Espigos. Elas o mais tradicional, nós os "novos sabores" da bem apresentada ementa. Boa, muito boa a mão da cozinheira. Que ainda nos "ofereceu" uma Maçã Assada com Frutos Secos e uma Estrela de Chocolate. Ai que prazer!

Vinho Monte da Pata (que se vê dali) 2004, da Herdade dos Cotéis. Redondo e "quente". Há vinhos assim. Pouco divulgados, mas bastante recomendáveis. Até o sumo de laranja delas, sabia a verdadeiro.

Acrescente-se o engenho de um "espaço gourmet", para trazer para casa os azeites e os vinhos ali provados.

E mais do que isto? Os preços! Nada caros para esta evidente qualidade.

À conversa com os donos, confirmámos o que já era certo: ali há gente com sensibilidade e saber. A prova de que, para fazer bem, é preciso (também) formação e mundo.

Muitas ***** para os Sabores da Estrela! Vamos voltar. E recomendar!

Alvalade XXI - Fomos à Bola!

Foi a primeira vez para mãe e filha. O jogo não foi dos melhores do "nosso" Sporting, mas o "feeling" foi muito bom. Sim, porque a vitória nunca esteve em causa. Obrigado sobrinho, pela surpresa de dia agradável que lhes proporcionaste. E a mim também... já sportinguista antes de (quase) todos!:-))

6th Expo Gast Luxembourg

Foram três medalhas de bronze e uma medalha de prata, o resultado da participação na EXPOGAST 2006 – Salão Internacional de Gastronomia, no Luxemburgo de um conjunto de jovens cozinheiros Portugueses. A medalha de prata foi conquistada pela Equipa Júnior, que participou pela primeira vez numa competição internacional, e que incluiu dezenas de participações de outros países.
A prestação da selecção portuguesa dividiu-se na participação da Equipa Sénior e da Equipa Júnior. Ambas as equipas apresentaram um menu quente e uma mesa de frio.

A Equipa Sénior, composta por Edgar Alves, Carlos Gonçalves, Manuel Bóia, Miguel Carvalho, Celestino Grave, Joaquim de Sousa e Pedro Campas, na pastelaria, e pelo Capitão Paulo Pinto, recebeu duas medalhas de bronze, pelo menu quente e pelo menu frio.
A Equipa Júnior, composta por Tânia Clemente, João Simões, Filipe Carvalho, Jorge Fernandes, Tiago Bonito e João Picão, e liderada por António Bóia, recebeu também uma medalha de bronze pelo menu frio, apresentado no passado dia 18 de Novembro. Já pelo menu quente, confeccionado para 60 pessoas, os juniores portugueses receberam uma medalha de prata.

Entretanto, os treinos da Equipa Nacional de Culinária continuam rumo às Olimpíadas de Culinária IKA 2008, que se vão realizar em Erfurt, na Alemanha.

Prove em Lisboa

"Após sete meses de competição, durante os quais foram avaliados 250 estabelecimentos, o júri do “Lisboa À Prova – Concurso Gastronómico 2006” determinou quais os estabelecimentos finalistas que receberam o segundo Garfo.

A short list integra os 30 melhores restaurantes que participaram no concurso e que foram avaliados de acordo com critérios como sabor, genuinidade, criatividade, atendimento, serviços e instalações.

Foram hoje divulgados os resultados da primeira edição do “Lisboa À Prova – Concurso Gastronómico 2006”, iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa, em colaboração com a ARESP – Associação da Restauração e Similares de Portugal.

De acordo com a avaliação do júri, dos 250 restaurantes que participaram nesta competição gastronómica, nove receberam a distinção máxima - Três Garfos. Através de votação telefónica, o público em geral escolheu os favoritos: 1º Prémio – “O Solar dos Nunes”, 2º Prémio – “Espírito dos Tachos”, 3º Prémio – “O Poleiro”."

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Foi por volta desta hora que entrámos neste restaurante típico de Évora. Com um serviço simpático e atencioso, recomendaram-nos este vinho para acompanhar os belíssimos pratos de peixe (robalo e peixe espada) grelhado a carvão. Como guarnição, foram tão sómente degustados uns legumes cozidos "al dente", que depois de temperados "de azeite e vinagre" serviram da melhor forma.

Mas foi este vinho branco regional alentejano, composto pelas castas arinto, antão vaz e verdelho, que conferiu um toque perfumado a este jantar domingueiro.

Quem diria que, em certas ocasiões a simplicidade também é sofisticada.

A Bela Vista

Voltámos à Bela Vista. Em 2004 foi no verão e por isso ficámos na esplanada junto à ponte. Agora o jantar teve que ser no calor interior. Comemos um cabrito assado especial e saboroso, com batatas às rodelas e uma "saladinha" de couve cozida muito ao jeito do Oeste rural.

O restaurante " A Bela Vista " apresenta-se bem, apesar de não ter requintes. Parece muito bem, particularmente para famílias de visita à terra dos Templários.


Feliz 2007! Apetites e prazeres redobrados!

Hotel dos Templários

Depois da experiência de Reveillon do ano passado no Funchal, era difícil igualar, em tão bom, este ano. De qualquer forma, Tomar vale a pena. Pelo Convento, pelo Rio e por este Hotel. Já lá tínhamos estado duas vezes e é um alojamento bem agradável, com arquitectura de finais dos anos sessenta ainda bem aprazível, principalmente a ala mais recente. Bem acrescentado e remodelado. Um átrio espaçoso e convidativo onde há pianista todas as noites (recordação que a Inês manteve mais viva), e não distante de Lisboa/Parede/Almada eixo onde passaramos os dias natalícias. Foram estas as razões para tentar ali a sorte da Festa e também para mostrar à prima Catarina que nunca tinha estado em Tomar.

Por lá andámos, comendo bem e dormindo melhor (na primeira noite, claro, porque a outra queria-se bem desperta). Não teve o sabor da primeira vez de passagem de ano hoteleira. A qualidade geral (e particular...) não foi a mesma. Contudo, estivemos em festa os quatro. As moças são umas dançarinas do mais vivo, tínhamos a Orquestra Royal a acompanhar, era preciso aproveitar! A dança durou e animou sempre. Eu sou das que adoro.

Até o nosso homem, que regra geral não tem grande atracção pelo "dança comigo", entrou-nos de repente na pista e, surpreedentemente, dançou que se fartou! Cá para mim, esta foi mesmo a dança do ano!

Valeu! Feliz 2007 com os nossos amores, é o que se deseja!

Sabores d' Itália

Descoberto por acaso, depois da fuga aos resturantes repletos de Óbidos, em dia frio e com algumas nuvens (o Oeste não é tão azul como o Alentejo e o Algarve), parámos à porta do Sabores d'Italia. Revelou-se um acaso bom.

Sala "quente" de gente e conforto, decoração clássica mas sem "teias de aranha", atendimento demonstrativo de um grande amor à arte. Um casal de boas palavras (não muitas palavras) faz as honras desta casa que, parece-nos, já terá alguns anos. Os dois corteses e elegantes e os filhos já a seguir-lhes as pisadas.

Na cozinha, dá-se bem conta do recado. Os "Raviolli da Avózinha" e o "Fettucine al Salmone" foram de apetite para nós e para as duas meninas (que nas férias a Inês quer sempre a companhia da prima).

Os vinhos bem organizados na lista, em bom número e de boa escolha são "carotes", o que não permitiu mais do que um escorreito Dão Grão Vasco (2003, parece-me).

Contráriamente ao costume, sentimos que era dia de sobremesa. Assim, tivemos sobremesa de tarde de maçã (que por ali é terra de muita maçã de qualidade) verdadeira, com uma massinha fininha de comer e agradecer. Esta é mais uma prova de que não constam de quaisquer roteiros, muitos dos bons restaurantes do nosso país.

SABORES D´ITÁLIA

Rua Engº Duarte Pacheco,17 - 2500198 CALDAS DA RAINHA

Tel. 262845600 Fax. 262845599
• Encerra: Segunda-Feira

Óbidos

Foto de Nunes Beirão

Tem a sua graça a terra. Tem aliás muitos motivos para ter graça. E sabor. A chocolate, por exemplo. O Festival Internacional de Chocolate (de 2 a 12 de Novembro) leva um mar de gentes a Óbidos. É aliás, o facto de ter tanta gente que lhe tira já alguma da tal graça. Agora, na altura das festas natalícias, a Vila Natal/Villa Navidad tem muita oferta: São as árvores natal, os desfiles de natal, os concertos de natal, as ementas de natal e até as janelas para o natal. Haja tempo, capacidade de escolha e dinheiro.

Nós estivemos lá umas (suficientes) duas horas. Principalmente por causa da Ginginha. Também apreciámos a bonita loja com todo o elegante merchandising ligado ao património cultural local (assim é que é saber fazer dinheiro com objectos cheios de bom gosto e originalidade).

Para voltar e aproveitar melhor, seguramente os meses de Janeiro e Fevereiro em dias de semana serão os ideais. Para ver o Cruzeiro da Memória, o Padrão Camoniano, a Igreja de S. Pedro, o Solar da Praça de Santa Maria, etc. etc.

Pois Óbidos tem. Pena ter já tanta gente...também.

John Bull

Foto de Nunes Beirão
John Bull parece estar para os ingleses como o Zé Povinho para nós. É qualquer coisa que se traduz como uma personificação da nossa portugalidade mais popular.

É por isso sintomático que este seja um dos bares (ou melhor, pubs) mais centrais e mais velhinhos de Cascais (segundo o Luís, pois eu nessa altura estaria muito mais por dentro das dinâmicas de um LionHeart ou de um Sins em Lagos).

Não tenho a certeza de quais têm sido ao longo dos tempos os públicos preferenciais do John Bull, Beefeater ou Chequers. Contudo, afigura-se-me que sempre tem estado repleto de "bifes" pois tem todo o ar "british" que estes procuram mesmo fora de portas.

Muito bacon & eggs, litros de cerveja, muitos jogos de futebol cantados em inglês, abraços e beijos (alcoolizados) entre inlgleses (as) e nativos(as)....

Giro é irmos lá agora, em dia em que se viveu um feriado de tudo "Encerrado" para um pequeno almoço. Fomos tão bem atendidos como "eles" (pois agora já se percebeu que os turistas nacionais também fazem falta), um serviço à antiga do bom e deliciámo-nos (não com o bacon & eggs matinais... que horror!) mas com torradas e meias de leite, tudo bem saboroso e quentinho. E a ver um jogo entre o Chelsea e... (sorry Luís, não me lembro quem eram os outros). Que os jogadores ingleses não têm férias de Natal e Ano Novo como os nossos... Pelo menos foi o que me pareceu.

Gostei deste John Bull matinal... e a três!

Restaurante O Púcaro

Eis que voltámos "a- ver- o- mar" passado um mês (apenas) desde a última vez. Que sorte!

E de novo o peixe, os mariscos e os arrozes que sempre apetecem.

Depois do fiasco de dois dias antes (por ocasião do baptizado do afilhado Manel, que felizmente ainda não se apercebe destas coisas) e do qual aqui não revelamos mais, pois este é um espaço de prazeres, apetecia não pagar preços ultrajantes e ser bem servido, com boa comida.

Por ali (estrada do Guincho), não falta oferta. Mas os preços proibitivos, impedem a (nossa) procura!

Este "Púcaro", pareceu-nos -visto por fora- menos "aterrador" que os outros:-)

Situado já no pinhal, mesmo junto à praia do Guincho, tem uma decoração agradável e um ambiente de harmonia entre o "chique" e o rústico. Cheio de famílias "natalícias", o atendimento atencioso e profissional (tão ao contrário da última experiência que tiveramos), logo nos conseguiu uma boa mesa e pronto acolhimento. Assim, sim.

Apesar da lista também incluir alguns pratos alentejanos e minhotos, o peixe é rei e era por ele que íamos. Satisfizemo-nos pois, com um arroz de garoupa, correcto nos temperos e na cozedura e com o autêntico sabor a peixe. O vinho foi BSE 2005 (a lista de vinhos podia ser melhor ordenada e com maior oferta), o que serviu de aconchego ao palato e de embalo ao espírito.

Bom local para os dias frios, por causa do conforto da lareira, mas também para dias mais quentes, pois deve estar-se muito bem naquela esplanada.

"O Púcaro" é na Estrada do Guincho, na curva para a subida da Malveira e o telefone é o 214871942.