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"O Homem não nasce da fome mas do apetite". Gaston Bachelard, Filósofo.
Painéis de S. Vicente (do pintor Nuno Gonçalves)
Não deixem de visitar este local, nem que seja apenas para uma visita ao bar/esplanada onde é possível saborear uma bebida e desfrutar de uma vista deslumbrante sobre Lisboa.
Muito protegido no tempo do Marquês de Pombal, que o produzia na sua Quinta de Oeiras, este vinho generoso tem actualmente uma produção bastante limitada, tendo-se tornado numa verdadeira raridade.
Porém, é a Quinta do Barão que o destaca nos séc. XVIII, com produções de tinto (Castelão (Periquita) e Preto Martinho, num mínimo de 75%) e branco (Galego Dourado, Ratinho e Arinto (Pedernã), num mínimo de 75%), com estágio mínimo obrigatório de 24 meses em vasilhame de madeira.
O grande desenvolvimento da Quinta deu-se com a plantação da vinha, que se manteve em actividade até à década de 80 do séc. XX, contituindo um dos mais importantes centros produtores da região demarcada de Carcavelos. O grande surto urbanístico em volta da Quinta e em grande parte do seu território levaram ao abandono da prática agrícola.
Quando ainda viviamos em Carcavelos, na urbanização Quinta do Barão, viamos a "legítima" da nossa janela. Agora tudo se perdeu, só o néctar ficou e que doce néctar.