Vinho de Carcavelos
Muito protegido no tempo do Marquês de Pombal, que o produzia na sua Quinta de Oeiras, este vinho generoso tem actualmente uma produção bastante limitada, tendo-se tornado numa verdadeira raridade.
Porém, é a Quinta do Barão que o destaca nos séc. XVIII, com produções de tinto (Castelão (Periquita) e Preto Martinho, num mínimo de 75%) e branco (Galego Dourado, Ratinho e Arinto (Pedernã), num mínimo de 75%), com estágio mínimo obrigatório de 24 meses em vasilhame de madeira.
O grande desenvolvimento da Quinta deu-se com a plantação da vinha, que se manteve em actividade até à década de 80 do séc. XX, contituindo um dos mais importantes centros produtores da região demarcada de Carcavelos. O grande surto urbanístico em volta da Quinta e em grande parte do seu território levaram ao abandono da prática agrícola.
Quando ainda viviamos em Carcavelos, na urbanização Quinta do Barão, viamos a "legítima" da nossa janela. Agora tudo se perdeu, só o néctar ficou e que doce néctar.
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