Gastr'eat'
"O Homem não nasce da fome mas do apetite". Gaston Bachelard, Filósofo.

quarta-feira, abril 26, 2006
Gastricurtas (do Vinho)
Para me tentar redimir do imperdoável que é não me lembrar qual o vinho servido no almoço da Quinta dos Prazeres, vou aqui deixar umas "curtas" sobre Vinhos:
terça-feira, abril 25, 2006
Almoço de Bloguistas em Alvito
Esta não é uma foto (grandemente) ilustrativa do repasto daquele dia. Em espaço que se diz de "Prazeres" só podia ser uma boa mesa. A fase da foto já é a última, a das sobremesas. Por isso, não é já a que nos deixa de olhos em riste, de narinas abertas ou de papilas salivantes. O que nos comove mesmo é a comida que sai dos tachos e panelas prontinha e a fumegar, depois de lá ter sido deixada com arte pelo cozinheiro, com tudo ainda em crú e depois assim transformado.
Gostámos da arte das Migas de Espargos. Migas com côdea de pão, daquelas mesmo campestres. Espargos verdes e muitos a sairem delas para fora. Pão e espargos enrolados um no outro, como convém, e do outro lado o pernil maroto a fazer olhinhos às migas, para logo se lhes juntar com a molhanga (colesteróica) por cima!
Repasto sublime, regado com vinho alentejano (qual? não me lembro... o entusiasmo da conversa não deixou...e o homem do Gastreat não está aqui para me ajudar... ). Repetimos as migas (ninguém repete migas!) mesmo depois de um creme de coentros em que os ditos eram verdadeiramente os "senhores"!
Nem sempre é fácil cozinhar estas comezainas para muita gente. Do que ouvimos, parece que todos apreciaram as Migas da Quinta dos Prazeres... servidas à moda da Baronia. E tinha mesmo que ser, pois os comensais não eram uns convidados quaisquer!
domingo, abril 23, 2006
Primavera de Livros
Hoje é "Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor", que se comemora desde 1996, por decisão da UNESCO.
Desejamos que esta Primavera seja uma estação de partilha de livros e flores.
Encontro de Blogs
segunda-feira, abril 17, 2006
Locais com Estórias
Pedras com memórias dentro. Assim são estas casas das aldeias e vilas da Beira.
Repletas de estórias da História.
Desta vez, conhecemos a bela terra que é Trancoso. E também Marialva e as suas Casas do Côro. É bom ver espaços bem recuperados e mantidos. Confirma-se que é possível efectuar a valorização turística do património.
Depois, é bom voltar a Alvito. Reencontrar a nossa casa numa terra que também já sentimos como nossa.
Parque Natural da Serra da Estrela
Desde tenra idade que este local é uma referência para mim. Mais do que isso, é emblemático, pois foram muitos os verões que preenchi por estas bandas. Outros tantos locais na serra, igualmente fazem parte da minha memória, mas por este tenho um carinho especial.
Foram os piqueniques, as caminhadas, a descoberta da nascente do rio Zézere, a paisagem para o Vale Glaciar, as árvores frondosas, os banhos gelados no rio, as sestas e os jogos com o meu pai, tio e primos. Algumas coisas irão sempre ficar na minha memória como parte do meu crescimento, outras porém alteram-se e entristecem-me.
A devastação que o fogo tem causado nesta zona da serra é gritante. A erosão nos terrenos é notória, e o repovoamento da pouca floresta que por aqui existe é lento. A deterioração das estradas "caminha" de forma acelerada. A sinalética está vandalizada em muitos locais. A sujidade no Covão, na Torre e na Nave é muita. Lixo no chão, tal e qual como em certos bairros de lata nos subúrbios urbanos.
Fico triste, mas apelo a todos, entidades competentes e à sociedade civil, que proteja a Serra da Estrela. É a nossa Serra e é única.
Vinhos da Cova da Beira
Vinho Branco D.O.C., Cova da Beira 2001
Prémio de “Melhor Adega Cooperativa do Ano 2000”, pela Revista de Vinhos.
Notas de Prova: Vinho de cor citrina, aspecto límpido e brilhante com aroma frutado. Na boca é fresco, acídulo, com final de boca persistente.
Características de vinificação: Vinho obtido a partir da casta da Cova da Beira, Síria. Elaborado pelo sistema tradicional de “Bica Aberta”, com rigoroso controlo de temperatura.
Conselhos de Consumo: Deve ser consumido com moderação e é ideal para acompanhar pratos leves, de peixe ou marisco, de modo a enaltecer o sabor da comida, simultaneamente com as características organolépticas do vinho.
Hotel de Turismo da Covilhã
Surpresa positiva também aqui. Este espaço do Hotel de Turismo da Covilhã, para além de relaxante é limpíssimo (o que nem sempre acontece em piscinas) e nunca esteve sobrelotado ou barulhento. Na verdade, também o procurámos naquelas horas "contra-corrente"...
Muito recomendável. E a natureza serrana ali tão perto.
Assim apetece.
sábado, abril 08, 2006
Dicionário de Gastronomia
"... é um livro de grande utilidade para os estudiosos, para os praticantes de cozinha e para os sempre curiosos grastrónomos."
Da mesma autora, Maria Antónia Goes e todos editados pela Colares, variadíssimos são os títulos que confirmam a sua comprovada competência neste domínio, que passamos a destacar: Cozinha Tradicional do Alentejo, À Mesa com Eça de Queirós, O Livro das Sopas, Doçaria Tradicioal do Alentejo, Doces de Frutos, Compotas e Geleias, Receitas de Amor e O Livro da Cozinha para Homens.
Claro que a ligação ao Alentejo e em especial a Alvito, está e estará sempre presente na sua escrita.
segunda-feira, abril 03, 2006
Vista sobre a água!
É à imagem do anterior "D. Dinis" e por isso não traz muito de novo, em termos gastronómicos. É melhor no espaço, muito agradável, num local "fresco" e com poucos regionalismos. O serviço prima pelo profissionalismo, apresentando a mesma referência gastronómica que o anterior restaurante criou. As "carnes" grelhadas, em especial a de porco, são de qualidade. A garrafeira apresenta bons vinhos, com destaque para os da região, mas os preços apresentam-se um pouco excessivos.
Beja já precisava de "ar fresco" na cidade. Novos restaurantes são sempre bem vindos. Pena que não se aposte noutro tipo de produto. Beja também necessita de se modernizar. Quem por cá vive e trabalha, tem por vezes que viajar muitos kms para "degustar conceitos" mais modernos.
sábado, abril 01, 2006
Consideração filosófica...
Quem nada conhece
Nada ama
Quem nada pode fazer
Nada compreende
Quem nada compreende
Nada vale.
Mas quem compreende,
Também ama, observa, vê...
Quanto maior o conhecimento
Inerente a uma coisa,
Tanto maior o amor...
Aqueles que imaginam
Que todos os frutos
Amadurecem ao mesmo tempo,
Como as cerejas
É porque nada sabem
Acerca das uvas