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quinta-feira, maio 19, 2005

O Vinho

A vinha é uma das culturas mais antigas da humanidade. Sendo a Palestina, com outros países do Mediterrâneo, uma região vinícula, era natural que os autores bíblicos não apenas falassem do "fruto da videira", mas utilizassem este termo com frequência para referir realidades superiores, espirituais: o vinho como símbolo da vida, da sabedoria e do conhecimento, da alegria e da festa, do banquete messiânico e da Eucaristia.
Mas, não sabiam os antigos, que o vinho (tal como a palavra e a sabedoria), iria "espalhar-se" por todos os continentes, enquanto actividade agrícola e também de cariz cultural. Por outro lado, passaria a ser reconhecido como um dos principais "embaixadores" e promotores da identidade das nações capazes de produzir (com qualidade) tão delicioso néctar.
Com isto, queremos dizer, que nos dias que correm não é só o nosso vinho que chega ao consumidor final, quer nos restaurantes quer nas zonas comerciais. Existem já bastantes marcas disponíveis no mercado, que atestam a diversidade e qualidade de vinhos que "viajam" do continente Americano, Africano e mesmo Austral até às nossas mesas. Deixamo-vos uma pequena "prova" de alguns dos mais interessantes que apreciámos recentemente:
Itália - Canti Bianco, Vino de Tavola (cuvée 12%), 2003;
África do Sul - Penfolds Tinto, Koonunga Hill, Shiraz Cabernet (vintage 13,5%), 2001;
França - Bordeaux Tinto, Expert Club, Réserve de Velours (12,5%), 2003;
Chile - Viajero Branco, , Sauvignon Chardonnay (13%), 2004;
EUA - Baywood Tinto, California, Ruby Cabernet (12,5%), 2003; (O melhor destes tintos)
Espanha - René Barbier Classic Tinto, Penédes, (Garnatxa, Monastrell e Tempranillo 12,5%), 2002;
Australia - South Eastern Australia Branco, Semillon Chardonnay (12,5%), 2004.
Sem desprestígio para os vinhos nacionais, existem outros excelentes exemplares de qualidade que se encontram ao nosso dispôr.
Não inibam, portanto, o V. palato e provem alguns destes vinhos. Será mesmo uma forma de tentar perceber, em que medida podem os nossos vinhos competir internacionalmente.
Perceber a dinâmica do mercado dos vinhos, além de uma importante questão relacionada com a economia nacional, é uma questão de atitude e competitividade empresarial. Devemos, cada vez mais, tentar exportar uma boa imagem e uma imagem de valor dos nossos produtos.