Se
Se tanto me dói que as coisas passem
É porque cada instante em mim foi vivo
Na luta por um bem definitivo
Em que as coisas do amor se eternizassem
//Sophia de Mello Breyner Andresen
Têm-me feito muito sentido estas palavras nos últimos dois dias. Talvez sirvam também para explicar ao meu amor, algum (des)ânimo que me tem invadido...
O lindo poema de Sophia serviu igualmente para me recordar a beleza (e surpresa) da amizade. Este mais onze poemas, fazem parte de um "livrinho" muito especial de homenagem à poetisa. Chama-se precisamente "Doze Poemas" e foi ideia da Divani & Divani que resolveu desta forma assinalar a data do seu aniversário. Que bem pensado!
Este "presente para a alma" foi-me enviado pelo meu amigo Karl Marx. Chegou às minhas mãos a meio de uma manhã algo cinzenta, que ficou de repente iluminada.
A poesia presente no Gastr'eat.
Porque a poesia também é para comer!
4 Comments:
Obrigada Mad!
Vou de imediato ao Aliciante para ver se já escreveste após a tua estada pelas "minhas terras" da Meia Praia! De certeza que aquela baía foi inspiradora!
... Mas, ainda bem que voltaste!
São eternas, as coisas do amor? Ou têm prazo de validade na tampa?
Se fossem plantas, seriam cactos (imunes à rudeza do deserto) ou orquídeas? Seriam pinheiros (que levam anos a crescer e sucumbem ao primeiro fogo) ou eucaliptos (que renascem das cinzas)?
Podemos considerar Divinal a ideia de Divani & Divani. Sophia, para mim, a maior poeta.
Bom fim de semana. Pelas temperaturas que se conhecem há que procurar uma piscina...
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