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sábado, julho 30, 2005

Se

Se tanto me dói que as coisas passem
É porque cada instante em mim foi vivo
Na luta por um bem definitivo
Em que as coisas do amor se eternizassem
//Sophia de Mello Breyner Andresen
Têm-me feito muito sentido estas palavras nos últimos dois dias. Talvez sirvam também para explicar ao meu amor, algum (des)ânimo que me tem invadido...
O lindo poema de Sophia serviu igualmente para me recordar a beleza (e surpresa) da amizade. Este mais onze poemas, fazem parte de um "livrinho" muito especial de homenagem à poetisa. Chama-se precisamente "Doze Poemas" e foi ideia da Divani & Divani que resolveu desta forma assinalar a data do seu aniversário. Que bem pensado!
Este "presente para a alma" foi-me enviado pelo meu amigo Karl Marx. Chegou às minhas mãos a meio de uma manhã algo cinzenta, que ficou de repente iluminada.
A poesia presente no Gastr'eat.
Porque a poesia também é para comer!

4 Comments:

At domingo, julho 31, 2005, Blogger Monteiro said...

Obrigada Mad!
Vou de imediato ao Aliciante para ver se já escreveste após a tua estada pelas "minhas terras" da Meia Praia! De certeza que aquela baía foi inspiradora!
... Mas, ainda bem que voltaste!

 
At segunda-feira, agosto 01, 2005, Anonymous Anónimo said...

São eternas, as coisas do amor? Ou têm prazo de validade na tampa?
Se fossem plantas, seriam cactos (imunes à rudeza do deserto) ou orquídeas? Seriam pinheiros (que levam anos a crescer e sucumbem ao primeiro fogo) ou eucaliptos (que renascem das cinzas)?

 
At terça-feira, agosto 02, 2005, Blogger LUIS MILHANO (Lumife) said...

Podemos considerar Divinal a ideia de Divani & Divani. Sophia, para mim, a maior poeta.

 
At sexta-feira, agosto 05, 2005, Blogger LUIS MILHANO (Lumife) said...

Bom fim de semana. Pelas temperaturas que se conhecem há que procurar uma piscina...

 

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