Vinho de verão
Não, não falamos de tinto del verano nem tão pouco de outros néctares. Falamos sim de vinhos Rosé. Que ninguém se admire que estes vinhos ano após ano, estejam a conquistar uma quota de mercado cada vez mais significativa. Sessenta anos de vida e o estrondoso sucesso universal fazem do vinho português Mateus Rosé uma bebida singular. Quem já experimentou um copo dessa bebida petillant, agradável, refrescante e não ficou satisfeito? O mais conhecido vinho de Portugal nasceu logo após a fundação da Sogrape, em 1942.
Elaborado a partir de castas com predominância das uvas tintas Baga, Barroca e Touriga Francesa, segue processo de fermentação longo, temperatura controlada, como se fosse um vinho branco, com o mosto separado das películas, que servem apenas para emprestar o ligeiro rosado e o corpo frutado. O pai do Mateus foi o empresário Fernando Van Zeller Guedes, fundador da Sogrape. O vinho nasceu em época de guerra e foi por isso escolhida uma garrafa em formato de cantil militar. Hoje, muitos são os produtores de norte a sul do país que comercializam este vinho com um volume de vendas já significativo.
Combina perfeitamente com as mais diferentes experiências culinárias: mediterrânea, hindu, árabe, italiana entre muitas. Vai bem com peixes, carnes, aves, embutidos, massas. É difícil um prato não se harmonizar com o vinho rosé. Serve ainda como aperitivo ou para cocktail. Perfeito nos dias de calor, também agradável em dias e noites frias, o vinho deve ser refrescado, mas não gelado demais, por volta dos 8 a 10 graus centígrados.
1 Comments:
E que me diz dos rosés que se estão a produzir no Alentejo?
Enviar um comentário
<< Home