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segunda-feira, abril 02, 2007

Restaurante Lagar do Alva


"A história conta que o Rio Alva e Rio Mondego são rios irmãos, nascentes da mesma mãe (Serra da Estrela) embora em vertentes opostas, sendo o Rio Mondego mais calmo e maduro. O Rio Alva, mais jovem e rebelde, rompeu pelas encostas encarpadas da Serra da Estrela, com o ímpeto de apanhar o seu irmão. Ambos se confrontam em fúria na localidade que hoje tem esse nome (Porto da Raiva).
No seu leito percorre um caminho sinuoso entre as encostas da Serra da Estrela e da Serra do Açor, onde escavou o Vale do Alva. Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Alva"
É curioso como, a cada passo, somos surpreendidos pelo pouco que (ainda) conhecemos deste nosso belo e interessante país.
Este Rio Alva que descobrimos na Serra do Açor passa, de facto, por terras de invulgar beleza.
Por exemplo Côja, local que se não fosse a nossa amiga Teresa (nova residente de Alvito como nós, mas lá nascida e criada) talvez ainda não tivessemos percebido que existia. Agora, no dia da visita à Mata da Margaraça e à Fraga da Pena, saídos dos caminhos belos mas tortuosos de Piodão, aproveitámos para almoçar, precisamente, em Côja e junto ao Alva.
Do outro lado do Rio, atravessa-se a ponte sobre o mesmo e após pequena caminhada surge o Restaurante "Lagar do Alva".
Vale pela localização, pela vista para a praia fluvial, pelo tamanho das doses e pelas curiosidades gastronómicas. Onde é que já se viu salmão grelhado com ananás? E umas amêijoas à Bulhão Pato a acompanhar? No mínimo, peculiar. Nós que somos de boa boca (e como férias são férias e um dia não são dias) comemos tudo (que era muito!) e bebemos João Pires bem fresco que o dia foi (o único) de sol e calor.
Também prezámos bastante a simpatia e o sorriso, por debaixo do bigodinho fininho e bem aparado do cavalheiro do Alva, que nos serviu a preceito! O queijo da Serra ajudou igualmente à festa e à felicidade. E o Alva, claro!