Click for Lisbon, Portugal Forecast

domingo, abril 29, 2007

José Avillez, um Chef em sua casa

"Este livro, reúne um conjunto de técnicas, gestos e conselhos, partilhados pelos grandes mestres da cozinha, desvendados através de receitas simples, mas nem por isso menos elaboradas, numa mistura perfeita entre a qualidade dos produtos, a simplicidade da confecção e o requinte do prato final. Descubra os segredos do Carpaccio de Novilho, Salada de Magret, Sopa fria de Pêra, Esparguete com Espargos, Risotto de Farinheira ou Mousse de Mascarpone com Morangos."

Viseu Gourmet 2007



"Viseu prepara-se para receber uma experiência sensorial única e plena. Gastronomia, vinhos e ambientes vão reunir-se num só espaço, o acolhedor Solar do Vinho do Dão, na primeira edição do VISEU Gourmet.

Um evento pioneiro no nosso país com alguns dos melhores Chefes, enólogos e arquitectos que, num ambiente descontraído e interactivo, irão proporcionar sabores e harmonias inconfundíveis e inesquecíveis.

Partindo dos produtos genuínos da região, o VISEU Gourmet convida-o a descobrir os sabores e segredos da cozinha e do mundo “gourmet” num ambiente de requinte e design onde a tradição se conjuga em harmonia com a modernidade.

Quatro dias de descoberta do que melhor se produz e confecciona nesta região, na presença dos maiores especialistas, porque o importante é difundir os melhores produtos do nosso país e transmitir o conhecimento adquirido. “Show cookings”, aulas gastronómicas, “wine bar”, conversas com os chefes, loja e biblioteca são algumas das actividades do VISEU Gourmet.

Para saborear no Solar do Vinho do Dão, em Viseu, de 27 de Abril a 1 de Maio."

Clique obter o programa oficial

terça-feira, abril 24, 2007

Aconteceu em Alvito

Foto de Alaskas

Esta 2ª edição nasceu quase por "obrigação". Não queremos dizer que o Encontro foi menos positivo que o anterior. A organização estava melhor, o programa apresentou temas pertinentes, havia mais inscritos que no ano passado, o passeio e a refeição foram bastante bons. No final, o Cante "fechou" o dia com chave de ouro.
A questão prende-se mais com tentar perceber da pertinência deste tipo de eventos. Parece que as "coisas" da blogosfera estão em mudança e este interregno leva-nos a pensar se ainda valerá a pena organizar uma 3ª edição.
O tempo e o "Sr. Lumife" o dirão.

domingo, abril 15, 2007

Você e Eu

Já o ouvi três vezes seguidas e ainda não estou cansada.

É sempre assim comigo quando gosto muito. Ouço tudo várias vezes, até as melodias e os poemas não terem hipótese alguma de saír cá de dentro.


Foi assim com o Ulisses da Cristina Branco, com o Lisboa que Adormece da Paula Oliveira e do Bernardo Moreira, com os dois que temos da Jacinta (agora não me lembro dos nomes), com o Crude da Joana Machado, com o Tender Trap da Marta Hugon...

Mais recentemente também com o Mundo do Rodrigo Leão (que ouvi práticamente dois meses seguidos, intercalado com algum Caetano Veloso- sempre revisitado- e nos dias de excited mood também intercalado com Donna Maria e o seu Sabe Bem... (onde andarão estes jovens?)


Agora, culpa do Luís :-) chegou-me às mãos e aos ouvidos a Teresa Salgueiro & o Septeto de João Cristal e pronto, não consigo deixar de ouvir!


Teresa com a sua voz de cristal a cantar temas lindos, maravilhosos de António Carlos Jobim e Vinicius de Moraes (Insensatez, A Felicidade, Modinha), Vinicius de Moraes e Chico Buarque (Valsinha), Vinicius e Carlos Lyra (Você e Eu, tema que dá nome ao CD), Ary Barroso (na Baixa do Sapateiro) e de outros autores tão conhecidos e apreciados, deixa-me extasiada e assim "meia boba" de tanta vontade de continuar a ouvir... "Eu tenho uma casinha lá na Marambaia/Fica na Beira da Praia.... " e "Quero viver quero sambar até sentir a essência da vida me tocar..." e "Eu vou pr'a Maracangalha eu vou..."


Teresa Salgueiro dispensa qualificações e apresentações. E é nossa, é de cá, que bom!

O Septeto de João Cristal é de lá do Brasil, mas passa a ser nosso também através deste feliz encontro e do maravilhoso acompanhamento e enleio com a voz de Teresa. Coro feito por duas vozes femininas, Violão, Contrabaixo, Sax e Clarinete (insinuantes!), Violoncelo, Bateria, Piano.


Obrigada por me (nos) darem este prazer pois (tal como Teresa Salgueiro), desde miúda "que gosto de ouvir o som da língua portuguesa na música brasileira"...


Ainda bem que estes grandes músicos partilham a sua alegria, a sua generosidade e a sua elevada qualidade connosco!

quarta-feira, abril 04, 2007

Expo Vinhos - Portimão 2007


A “Expovinhos” com o apoio da “ExpoArade – Parque de Feiras e Exposições de Portimão”, vai estar presente no 1º salão de exposição e degustação de vinhos – “EXPOVINHOS 2007” de 25 e 29 de Julho, entre as 17h00 e a 01h00. Não faltem.

segunda-feira, abril 02, 2007

Restaurante Lagar do Alva


"A história conta que o Rio Alva e Rio Mondego são rios irmãos, nascentes da mesma mãe (Serra da Estrela) embora em vertentes opostas, sendo o Rio Mondego mais calmo e maduro. O Rio Alva, mais jovem e rebelde, rompeu pelas encostas encarpadas da Serra da Estrela, com o ímpeto de apanhar o seu irmão. Ambos se confrontam em fúria na localidade que hoje tem esse nome (Porto da Raiva).
No seu leito percorre um caminho sinuoso entre as encostas da Serra da Estrela e da Serra do Açor, onde escavou o Vale do Alva. Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Alva"
É curioso como, a cada passo, somos surpreendidos pelo pouco que (ainda) conhecemos deste nosso belo e interessante país.
Este Rio Alva que descobrimos na Serra do Açor passa, de facto, por terras de invulgar beleza.
Por exemplo Côja, local que se não fosse a nossa amiga Teresa (nova residente de Alvito como nós, mas lá nascida e criada) talvez ainda não tivessemos percebido que existia. Agora, no dia da visita à Mata da Margaraça e à Fraga da Pena, saídos dos caminhos belos mas tortuosos de Piodão, aproveitámos para almoçar, precisamente, em Côja e junto ao Alva.
Do outro lado do Rio, atravessa-se a ponte sobre o mesmo e após pequena caminhada surge o Restaurante "Lagar do Alva".
Vale pela localização, pela vista para a praia fluvial, pelo tamanho das doses e pelas curiosidades gastronómicas. Onde é que já se viu salmão grelhado com ananás? E umas amêijoas à Bulhão Pato a acompanhar? No mínimo, peculiar. Nós que somos de boa boca (e como férias são férias e um dia não são dias) comemos tudo (que era muito!) e bebemos João Pires bem fresco que o dia foi (o único) de sol e calor.
Também prezámos bastante a simpatia e o sorriso, por debaixo do bigodinho fininho e bem aparado do cavalheiro do Alva, que nos serviu a preceito! O queijo da Serra ajudou igualmente à festa e à felicidade. E o Alva, claro!

Casa Garrett

Os vinhos Almeida Garrett vêm em garrafas com nova rotulagem, que estampa a imagem do poeta do Romantismo Português, Visconde de Almeida Garrett, de quem a família produtora descende diretamente.
Entre eles estão o novo Entre Serras na versão branco (100% Chardonnay, a única uva branca trabalhada pelos Almeida Garrett, desde que levaram da Borgonha as primeiras cepas dessa varietal para Portugal, em fins do século XIX), além da safra 2004 dos consagrados Touriga Nacional e Colheita Selecionada (este elaborado com Tinta Roriz, Touriga Nacional e Trincadeira).
Chegou também o Entre Serras Tinto (Trincadeira, Tinta Roriz e Tinta Barroca) da grande safra 2005, que na região de Beiras foi excepcional, que bebemos e aprovámos. Fruta muito madura, com notas de ginja e algum mineral. Potente e elegante, revela uma boca fresca, cheia de fruta. Óptima persistência final.

domingo, abril 01, 2007

Restaurante Cozinha d´Avó


" Numa típica casa beirã, a cozinha caseira é preparada com o esmero exigido, podendo apreciar os melhores buffets de entradas frias e quentes e de fruta, doces e queijos da nossa região. "
Há muita verdade nisto. Mas há mais. Há um atendimento generoso de profissionais irrepreensíveis. Há também um espaço convidativo e bem decorado. E há vinhos, muitos e bons. Como os da Casa Almeida Garrett, por exemplo.
É na Covilhã. E recomenda-se. Eleito para integrar o nosso roteiro particular de boa mesa.

Estalagem do Piodão


Em Terras de Fim do Mundo, os sentimentos foram tantos e tão intensos que, passado quase um mês, ainda vejo o verde, ouço a água a correr, observo aquelas casinhas de xisto, arrepio-me com o ventinho frio da grande serra (do Açor).
Amámos. Tudo tão harmonioso, simples, vivo. Deve ser por isso que é tão difícil chegar! A Inês diz que pensava que sítios como o Piodão não existiam "de verdade". Também diz que volta, quando lá bem perto houver um aeroporto:-)) É que chegar a Piodão e passear lá ao pé* (principalmente após a "enxurrada" do ano passado), é quase um desafio. Mas vale o "esforço".
* A Mata da Margaraça e a Fraga da Pena também são locais imperdíveis e de rara beleza! Para ficar, a Estalagem do Piodão. Para degustar, um bom bucho (será buxo?!) e vários queijos serranos, no Solar dos Pachecos.