O Post dos Parabéns... e das Férias!!!!!
"O Homem não nasce da fome mas do apetite". Gaston Bachelard, Filósofo.
Então aqui vai. Tirado de um livro de receitas da Mancomunidad de Tentudía (Província de Badajoz), esta receita de Gazpacho da Extremadura Espanhola, traduz o receituário popular desta região de "nuestros hermanos". Espero que gostem da variante de uma receita ibérica tão característica do período estival, que por aqui é deveras "caliente".
Pan, Tomate, Pimiento, Pepino, Ajo, Aceite, Vinagre y Sal, Agua
Poner en una cazuela de palo de sal, los ajos y el pimiento. Se machacan muy bien. Le agregamos la miga de pan con el tomate, también muy bien machado.
Ponemos el aceite y el vinagre a esta pasta resultante y lo removemos. Agregamos el agua y le picamos pepino y trocitos de pan. Sazonamos con vinagre y sal al gusto.
Podemos tomarlo como primer plato, acompañado de aceitunas o como postre. Nuestros abuelos lo tomaban con un buen trozo de tocino magro de la panceta del cerdo.
Bom Proveito.
Queremos fechar o dia com coisas boas, claro! Falemos então de "coisas de comer e de beber". Falemos de dois bons restaurantes: O "Vila Velha", já aqui evocado en passant, e o "Cozinha de Sto. Humberto", aqui nunca mencionado. Pois bem, o primeiro está entre os melhores do distrito de Beja, assumindo lugar de pódio quando se trata do eixo Alvito-Cuba-Vidigueira. Numa rua de que ninguém desconfia (a Rua do Mal Anda!), temos em terras de Vasco a Gama (mais ou menos...), este local de sentar, comer e... pedir mais! O dia era de muuuuito calor (daqueles da semana passada), a decoração agradável (alentejana-sóbria) e a temperatura já regulada para nos sentirmos finalmente ao fresco na Rota de tal nome! O Gaspacho -desculpem a expressão- caíu que nem gingas! Bem confeccionado e frio como estava, foi puro prazer! Há ali segredo. Nunca vimos um caldo de tomate "verdadeiro", tão vermelho e saboroso. Do carapauzinho, frito a rigor, não se deixava nada para contar a história! E a seguir, bem... a seguir, quando parecia que tudo estava já tão bem resolvido no nosso estômago, trouxeram-nos a Galinha de Cabidela com Arroz! E que bem que se apresentou. Também "verdadeira" esta galinha, o sangue q.b com o azeite em harmonia "escorregativa", faziam um caldinho do melhor para colocar sobre o arroz, que se revelou bem soltinho e esteve sempre "de namoro" com a tal galinha. Um pitéu! Os vinhos Branco e Tinto Outeiro da Águia (colheita selleccionada 2003, da Herdade do Meio), estiveram ambos à altura. Melhor ainda, pareceu-nos, o tinto com os seus taninos arredondados e algo "amadeirado". Da encharcada, ainda couberam no estômago (ufa!) duas colherzinhas, que tão bem acompanhadas foram pelo café sem acúcar. O dificil foi "voltar à vida" e "à calma"... Mas os VIPS a isso obrigavam! Já o "Cozinha de Sto. Humberto", perto da Praça do Alentejo onde há mais japoneses de máquina fotográfica a tiracolo, é lugar de paredes caiadas e com história, onde apetece entrar e ír ficando. Na Rua da Moeda, este espaço surgiu da recuperação de uma antiga adega. Apresenta a gastronomia mais típica do Alentejo e por vezes algo maís. Nós escolhemos "o algo mais", que se chamou Medalhão de Vitela e Bacalhau à Sto. Humberto. Muito melhor o segundo. Que "crocante" e branco o bacalhau, que boa maré de azeite à sua volta e que batatinhas estaladiças! E o vinho Fundação Eugénio de Almeida, 2003, que generoso! Tão amável estava, que nos estimulou largamente o sorriso, melhor o riso, melhor as gargalhadas. Felizmente, o empregado do restaurante era daqueles simpáticos e profissionais, como não há muitos. Esteve cúmplice connosco e com as nossas risadas. Era dia de felicidade e os momentos eram de prazer, a propósito do aniversário e do aniversariante. Aspecto recomendável tinha também qualquer das sobremesas conventuais. Contudo, resolvemos partilhar uma taça enorme de cerejas. E, coisa rara, comemos cerejas seguramente da Cova da Beira, donde são provenientes as melhores, que não se encontram frequentemente. Já experimentaram cerejas "mergulhadas" num vinho branco dos bons? Pois experimentem que é do melhor! Sempre que apeteça e a carteira não impeça estes são Restaurantes onde será bom regressar. |
Para ti, Se fosses luz serias a mais bela De quantas há no mundo: - a luz do dia! - Bendito seja o teu sorriso Que desata a inspiração Da minha fantasia! Se fosses flor serias o perfume Concentrado e divino que perturba O sentir de quem nasce para amar! - Se desejo o teu corpo é porque tenho dentro de mim A sede e a vibração de te beijar! Se fosses água - música da terra, Serias água pura e sempre calma! - Mas de tudo que possas ser na vida, Só quero, meu amor, que sejas alma! //António Botto |
Foi ontem, mas hoje continuas a estar de Parabéns!! Sou uma sortuda por ter estado a teu lado nos teus últimos dezasseis (tantos já?) aniversários.
A nossa menina e eu somos umas privilegiadas por te ter como o "homem da casa"...:-))
AMO-TE.
Fumar ou não fumar that is the question!
Claro que a mensagem deverá ser: tudo o que fazemos devemos fazê-lo tendo em conta os riscos, para os outros, mas também para nós. Mas, a questão não se coloca tanto na perspectiva dos malefícios que o tabaco apresenta (e que todos conhecemos). Trata-se essencialmente da nossa forma de estar na vida, em que a liberdade de cada um deverá ser sempre respeitada.
Existem uma série de exemplos em matéria de comportamentos "perigosos": a má condução nas estradas, a adicção aos vários tipos de "drogas", a alimentação desregrada e mesmo certos comportamentos sociais. Todas estas atitudes, são também elas repletas de malefícios para qualquer cidadão! Porém, todas estas realidades são, de alguma forma, passíveis de desculpabilização.
No que toca ao respeito pelo indivíduo, ao direito à informação/formação e a outros assuntos que dizem respeito à cidadania, consideramos que qualquer um de nós deverá saber conviver de uma forma harmoniosa, considerando que as vontades, as opiniões e os "espaços" devem sempre ser respeitados.
Mas, o principal daquilo que queríamos transmitir é que, uma boa "cigarrada" (seja ela de que origem for), deverá ser concretizada sempre que nos apetece. Como é evidente, nunca de forma compulsiva ou como expressão "do social", nem decorrente de "vaidades" pessoais.
O prazer deve estar, permanentemente, subjacente aos momentos de felicidade de cada um. De uma boa bebida a um prato mais calórico ou a uma outra qualquer "loucura".
Quando estamos felizes, quando queremos celebrar algum acontecimento das nossas vidas, quando queremos erguer um brinde a alguém de quem gostamos, ou "sómente" pelo prazer da degustação e dos sentidos, não devemos permitir que certos fundamentalismos, moralismos e outros "ismos" nos perturbem.
"Esfumacemos" pois, com gosto e prazer. Se assim for... veremos que não mata!
Cubana
Hoje apetecia-me poder falar só de amor contigo! ... Parece-me que também podemos ter um bom jantar! |